domingo, 5 de dezembro de 2010

A justificativa e plano de aula elaborado para a turma do 1° ano


A justificativa para o plano de aula elaborado para a turma do 1° ano se deu em torno das observações e das participações que tive durante o estágio nessa turma. Percebi que a professora embora tivesse uma postura muito comprometida, sua didática parece ter caído numa “mesmice”, pois, praticamente todos os dias sua metodologia era a mesma. Quando os alunos começavam a copiar o cabeçalho do quadro, já perguntavam: “tia, é ditado”? A turma apresentou um bom desempenho, os alunos, exceto três, já estão todos alfabetizados. Os outros três estão no nível silábico. Daí, o plano de aula foi elaborado buscando-se construir uma outra forma de ensino, a fim de possibilitar aos alunos um aprendizado numa perspectiva lúdica e dinâmica, que favorecesse o entrosamento dos alunos, pois, segundo a perspectiva da ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal), pensada por Vygotsky, as crianças podem ter suas capacidades potencializadas quando recebem ajuda de outros:
“[...] o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros”. (1991,p.101)
Outro fator que justificou o plano de aula foi a necessidade que senti de possibilitar àquela turma um aprendizado onde o lúdico fosse possível, pois muitas vezes percebi as crianças desmotivadas, sem estímulo para realizar as tarefas propostas pela professora.
Ainda me apropriando dos conceitos de Vygotsky, gostaria de reforçar a importância do jogo, ou do brincar como forma de aprendizado, tendo claro, objetivos definidos para os propósitos que se quer alcançar, quando ele diz:
“[...] se ignoramos as necessidades da criança e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, nunca seremos capazes de entender seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço está conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos. (1991,p.105)
Sendo assim, os objetivos do plano de aula foram traçados buscando trazer de alguma forma para a turma uma contribuição diferenciada, não tendo portanto a pretensão de desqualificar o trabalho da professora.

Referência:
VYGOTSKY,L.S. Interação entre aprendizagem e desenvolvimento. In:________.
Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. cap.6 p.  89-103.
VYGOTSKY,L.S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: ________. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. cap.7 p. 105-118.

Plano de Aula
Tempo estimado – 8 horas, divididas em duas partes de 4 horas cada aula.
Público alvo: alunos do 1°ano.

1° Dia
Objetivos de Aprendizagem
Desenvolver acuidade auditiva e recontar a história
Escrever palavras retiradas do texto e criar outras
Formar palavras a partir das sílabas
Retratar a história através do desenho
Cantar  e memorizar a parlenda
Utilizar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde (seleção, antecipação e verificação).
Objetivos de ensino:
Trabalhar com a contação de história para que os alunos escrevam palavras retiradas do conto.
Oportunizar aos alunos formar novas palavras com ajuda de seus companheiros.
Desenvolver competência oral e leitora 
Proporcionar aos alunos momentos de leitura e escrita de maneira lúdica.
Metodologia:
Introduzir a aula com o conto “Os três porquinhos”, em seguida, um breve diálogo com a turma sobre a história. Após, escrever no quadro palavras previamente selecionadas da história, ler com os alunos e pedir para os alunos copiarem no caderno. (50 minutos)
Distribuir as palavras já recortadas em sílabas para que os grupos montem as palavras selecionadas e orientar para que criem novas palavras, pedir que leiam e as escrevam no quadro.(40 minutos)
Pedir que os alunos desenhem a história em seus cadernos, individualmente. (40 minutos)
Após esse momento, fazer uma roda de leitura para que cada aluno tenha oportunidade de ler e recontar a história. (40 minutos)
Utilizar a parlenda para que os alunos possam cantar, ler e escrever de maneira lúdica, , completando as palavras através da “forca”. (40 minutos)
Material necessário:
Um livro de histórias “Os três porquinhos”, envelope com as sílabas retiradas da história, parlenda escrita no papel Kraft, caderno, lápis, borracha e lápis de cor. 

Avaliação:
Perceber se os alunos se interessaram pela história, se conseguiram ler as palavras selecionadas, se conseguiram formar novas palavras com ajuda dos companheiros, como retrataram suas histórias através dos desenhos. Como recontaram suas histórias, lendo ou usando a memória. Verificar se já conheciam a parlenda, se conseguiram identificar as palavras escritas na “forca”, se participaram as atividades propostas com interesse

2° Dia

Objetivos de Aprendizagem
Fazer reflexão crítica sobre a história ouvida
Escrever o nome das frutas
Formar frases com os nomes das frutas
Interagir e se divertir com o jogo

Objetivos de ensino:
Desenvolver acuidade auditiva
Desenvolver competência oral
Desenvolver competência leitora, escrita e matemática através do jogo
Estimular o trabalho em grupo, através do jogo.

Estratégias de ensino:
Ouvir os alunos para saber quais frutas conhecem a fim de introduzir a aula. Escrever as palavras ditas pelo aluno segundo a visão deles, se colocando como escriba. Fazer a correção das palavras coletivamente. Pedir para que os alunos copiem as palavras no caderno. Em seguida, contar a história “A disputa das frutas”, fazendo uma reflexão crítica sobre a história que fala das diferenças entre as frutas. (1 hora e meia)
Pedir para que os alunos façam uma cruzadinha de palavras, escrevendo o nome das frutas e formem frases. (40 minutos)
Realizar o jogo com a turma, elegendo as duplas pela ordem alfabética. Explicar-lhes a regra do jogo: cada dupla receberá uma ficha, e os desafios encontrados no jogo terão que ser feito em dupla, não individualmente. Começa o jogo quem tirar o número mais alto no dado. Um componente da dupla joga o dado e o outro anda com as fichas. O conteúdo do jogo: as crianças precisam ler os enunciados e fazerem as tarefas propostas que são: escrever palavras no quadro e resolver situações de adição e subtração. As duplas que chegarem ao fim do percurso serão premiadas com pirulito.(1 hora)
Material necessário:
História sobre “A disputa das frutas”, cruzadinha elaborada na folha de papel ofício, caderno, lápis, borracha. Para o jogo: pode ser feito em cartolina, elaborar o conteúdo conforme necessidade da turma, um dado e fichas de acordo com o número de participantes, pirulitos enfeitados para todos.

Avaliação:
Analisar como as crianças ditam as palavras, como responderam à história, que conclusões tiraram. Perceber como elaboraram a cruzadinha, quais as dificuldades tiveram, como formaram as frases, como se comportaram no jogo, se participaram com entusiasmo, se entenderam a proposta do jogo e se conseguem trabalhar em dupla.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Minhas Considerações
            A experiência no estágio foi muito relevante para a minha formação acadêmica, pois, pude vivenciar de perto as emoções e os conflitos enfrentados pelos atores envolvidos no sistema escolar. É muito comum ouvir reclamações de muitas pessoas que dizem que na prática as coisas são muito diferentes da teoria, que a realidade é dura e que a faculdade fica no mundo da utopia, pois quando o professor está na sala de aula a realidade é outra. Porém, conforme Maria Teresa Esteban, a vivência no estágio nos permite visualizar “traçados que podem servir para qualquer sala de aula, mas que não podem informar sobre os pequenos atos cotidianos que dão materialidade à prática pedagógica e trazem a singularidade de cada sala, de cada turma, de cada aula, de cada professor/a, de cada aluno/a, de cada relação.” (2002,p.19).
            Estou consciente que o estágio não dá conta de responder a todos os embates, tensões e possibilidades do fazer pedagógico, pois, no estágio a permanência na escola é curta, nosso comprometimento é restrito e o estagiário não tem tempo suficiente para se defrontar com todos os dilemas da escola, mas é um momento fundamental para que o estagiário reveja seu posicionamento diante do curso e reflita sobre qual postura irá tomar caso decida seguir na carreira do magistério.
            Outro ponto fundamental que considero no estágio é o instante em que nos deparamos com a possibilidade de refletir sobre a ação docente e os desafios que se colocam frente ao processo de ensino –aprendizagem, que é a tão falada dualidade entre teoria e prática.
            Acredito que a discussão sobre teoria e prática precisa ser ultrapassada, pois, Esteban nos diz que as teorias orientam a prática e a prática surge das teorias, logo, uma complementa a outra. Libâneo e Pimenta também nos dizem
 que “as transformações das práticas docentes só se efetivam na medida em que o professor amplia sua consciência sobre a própria prática, a da sala de aula e a da escola como um todo, o que pressupõe conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade”. (1999,p.14)
            Um educador consciente de suas responsabilidades irá refletir sobre seu fazer pedagógico e buscará nas teorias embasamento para de maneira crítica rever sua prática,  a fim de desenvolver seu trabalho com eficiência e responsabilidade. Acredito que o professor que critique as teorias ou é por que lhe falta conhecimento ou por que dá trabalho pesquisar, refletir e rever seu posicionamento. Sendo assim, as teorias existem para ajudar os profissionais da educação a desenvolverem seu trabalho de forma mais consistente, eficaz e proveitosa e não para desestabilizar ou desassociar a relação entre teoria e prática, como dizem alguns.
            Dessa forma, o estágio é um período muito oportuno para que o estagiário tenha pelo menos uma noção das implicações que envolvem o fazer pedagógico.

Referências:
LIBÃNEO, José C. e PIMENTA, Selma G. Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Educação & Sociedade,vol.20,n68, 1999.
ESTEBAN, Maria T. e ZACCUR, Edwiges (orgs). Professora-pesquisadora – uma práxis em construção. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p11-23.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Justificativa para o Projeto na turma do 5º ano e Plano de Aula

Após ter passado por várias horas observando e co-participando na turma do 5° ano, o presente projeto justifica-se pela necessidade de proporcionar aos alunos dessa turma um espaço no qual seja permitido a expansão das habilidades argumentativas, além de espaço para socialização, coisa que praticamente não acontece naquela turma. Conforme Vygotsky, o desenvolvimento humano se dá a partir das relações sociais que a pessoa estabelece no decorrer da vida. Dessa forma, o processo de ensino-aprendizagem também se constitui dentro de interações que vão desenvolvendo-se nos diversos contextos sociais, logo, a sala de aula deveria ser um lugar privilegiado para sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção do saber que se efetiva no coletivo.
Outro fator que contribuiu para a elaboração do projeto com sua temática – Gêneros Textuais, é a necessidade de proporcionar àquela turma um contato com a leitura e escrita de forma contextualizada, para que os alunos tenham compreensão de por que estudar determinado conteúdo, refletindo de forma crítica, já que o método utilizado pela professora fica numa perspectiva conteudista, desvinculada de um sentido, de uma função social.   
Os referenciais teóricos que direcionaram minha prática pedagógica:
VYGOTSHY, L. S. A Formação Social da Mente. 3ª Ed, São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PCNs - Os gêneros como meio de articulação entre as áreas do conhecimento. Acessado em 29/10/2010. http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/importancia-texto-articulacao-areas-conhecimento.htm

Projeto –Gêneros Textuais

Tempo estimado – 8 horas, divididas em duas partes de 4 horas cada aula.
Público alvo: alunos do 5°ano.
Objetivos de Aprendizagem
uIdentificar os diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, e sua funcionalidade.
uCompreender as características dos gêneros textuais.
uDesenvolver a linguagem oral e escrita através da produção de textos coletivos e individuais*; aprimorar a capacidade argumentativa, tanto oral como escrita.
uSocializar as produções em grupo, além dos textos lidos.
* A produção individual será realizada somente se houver tempo hábil para a confecção da autobiografia, porém, na avaliação do projeto, os alunos farão suas considerações por escrito.
Objetivos de ensino:
u Trabalhar diversidade de gêneros textuais para que os alunos entendam sua função social.
u Ampliar a capacidade argumentativa e senso crítico através da oralidade.
uDesenvolver competência textual.
uProporcionar momentos de socialização na turma.
Metodologia
u Fazer um diagnóstico da turma a fim de verificar o que os alunos sabem sobre os gêneros textuais, através de conversa informal. (20 minutos)
u Em seguida, apresentar alguns gêneros (charge, convite, e-mail, poema etc.) e mostrar as especificidades de cada um. (30 minutos)
uDistribuir diferentes tipos de textos para que sejam vistos, lidos e apreciados pelos alunos em grupos. (30 minutos)
uApresentação dos assuntos lidos e escolhidos individualmente ou em grupo. Logo após, oferecer as opções em que os grupos terão que elaborar seus próprios textos. (30 minutos)
u Os gêneros a serem trabalhados serão, a princípio: carta pessoal, artigo de opinião, poema, comercial e tirinhas. Porém, estes gêneros poderão sofrer alterações conforme o diagnóstico da turma.
uApós os grupos fazerem as escolhas dos gêneros que irão trabalhar (a ordem para escolha dos gêneros deverá ser feita através de sorteio, para democratizar as oportunidades), os alunos realizarão as tarefas e apresentarão para os demais grupos, a fim de que todos participem de todos os gêneros trabalhados. (4  horas)
uPara realização individual, cada aluno deverá fazer sua autobiografia (se houver tempo hábil). Os alunos que desejarem poderão fazer uma exposição de suas histórias, oralmente.

Organização das aulas:
1° dia – Primeiramente, fazer um diagnóstico da turma a fim de verificar o que sabem sobre os gêneros textuais, através de um debate descontraído. Em seguida, apresentar alguns gêneros (carta pessoal, artigo de opinião, poema, receita, e-mail, artigos tirinhas., etc) explicando as estruturas e funcionalidades. Após esta parte, distribuir diferentes tipos de textos para que sejam vistos, lidos e apreciados pelos alunos em grupo. Depois deste momento, os alunos deverão falar suas impressões sobre os textos lidos, comentando o que leram, se gostaram ou não e por quê. (1 hora)

2° momento - Após o contato dos alunos com os materiais, apresentar as opções em que terão que elaborar seus próprios textos, que também serão trabalhados em grupo. Os gêneros a serem trabalhados serão, a princípio: carta pessoal, propagandas, poema, artigo de opinião e tirinhas. Porém, estes gêneros poderão sofrer alterações conforme o diagnóstico da turma. Após os grupos fazerem as escolhas dos gêneros que irão trabalhar (a ordem para escolha dos gêneros deverá ser feita através de sorteio, para democratizar as oportunidades), os alunos iniciarão as tarefas. (3 horas)

2° dia – Retomada do projeto, correção coletiva das produções no quadro e elaboração em cartolina dos gêneros escolhidos pelos grupos. Apresentação dos trabalhos a fim de que todos participem de todos os gêneros trabalhados. Se houver tempo. os alunos farão uma auto biografia, e por fim avaliação escrita da turma sobre o projeto. (4 horas)
             
Material necessário
Revistas, jornais, receitas, poemas, histórias em quadrinhos, cartolinas, hidrocor, lápis,  borracha e régua.

Avaliação
Será durante todo o processo, desde o diagnóstico com a conversa informal até a elaboração das autobiografias*, observando como os alunos participarão no diálogo, como apresentarão os textos lidos, como irão organizar as produções em grupo, como será o entrosamento entre os integrantes dos grupos  e como irão desenvolver a temática proposta no projeto (capacidade de escrita, oralidade e espírito coletivo).
Os alunos também farão uma avaliação do projeto por escrito.


domingo, 28 de novembro de 2010

Relatório da oitava aula na turma do 1° ano

18/11/2010                 8ª aula             Quinta-feira
            Hoje há doze alunos presentes na turma. As crianças irão se juntar à turma do 2° ano para assistirem um desenho. O título do filme é “Kiriku e a Feiticeira”. A professora explicou que o desenho é sobre uma tribo africana, e a história gira em torno de um menino chamado Kiriku e uma feiticeira.
            As crianças começaram a assistir ao filme, todos os alunos estavam bem atentos, demonstrando interesse pela história. Ao meio dia eles foram interrompidos por causa do recreio, e quando retornaram, as professoras deram continuidade ao filme. No decorrer, já percebi que alguns alunos foram ficando meio dispersos, pois, já estavam bastante tempo sentados, embora a maioria ainda tenha permanecido atenta ao vídeo.
            O filme acabou às 13:00 horas, ou seja, teve em média uma hora e meia de duração. O filme contava a história de um menino muito valente, que já conversava com sua mãe desde o ventre e que era muito inteligente e destemido. Por causa de sua grande coragem, o menino Kiriku trouxe paz e liberdade para seu povo, pois conseguiu libertar a feiticeira de seu feitiço. Esta, por sua vez, quando liberta, beijou o menino para agradecê-lo e acabou por libertá-lo, pois não crescia, e assim tornou-se um belo rapaz, alto e imponente. Os dois casaram-se e viveram felizes.
             Depois de assistirem ao desenho, a turma do 1° ano retornou para sua sala, e a professora pediu que as crianças fizessem o desenho do Kiriku e da feiticeira, mas não conversou com eles sobre o assunto, perguntando apenas se gostaram do filme. As crianças disseram que sim.
            Assim, os alunos desenharam e pintaram no caderno, segundo a percepção de cada um. Depois de aproximadamente meia hora, quando os alunos já haviam terminado o desenho, a professora distribuiu uma folhinha para que lessem algumas palavras e separassem, segundo as espécies (anexo). Deu tempo para as crianças fazerem o exercício, e enquanto isto, foi colando nos cadernos os exercícios para casa. Algumas palavras as crianças não sabiam o significado, como capivara e canário, mas depois que descobriam que eram espécies animais, conseguiram fazer a atividade.  
            A professora pediu que escrevessem o nome completo na folhinha, e conforme foram terminando, ela colava as folhas no caderno de aula. Depois deste momento, foi pedindo às crianças que já tinham acabado que guardassem o material, pois já se aproximava o horário da saída.


Sétima aula na turma do primeiro ano

17/11/2010                 Quarta –feira              7ª aula
            Para iniciar a aula, a professora faz um desenho de um osso e  de uma rosa e escreve as palavras:

Desenho do osso                         OSSO
                                                                             
                                                                              O som do S


Desenho da rosa                          ROSA
                                                                             
                                                                                O som do Z

            Depois, pede para os alunos copiarem e explica, que os dois [SS] juntos tem um som forte, e que o [S] no meio da palavra tem som de [Z]. Em seguida, passa esta atividade:

1 – Leia e enumere:



Essa       
Nosso
Tosse 
Vassoura
Missa

Assinatura 
Sossego
Assado 
Isso 
Amassado 


            A professora repetiu o mesmo procedimento dos outros dias, ou seja, as crianças copiam as palavras e depois numeram conforme ela dita. Depois, faz a correção, pede para os alunos levarem o caderno para dar o visto e passa a próxima atividade, que foi esta que vem a seguir. Depois de copiar, a professora pediu que guardassem o material, pois já se aproximava a hora do recreio.

2 – Leia e desenhe:
O cachorro enterrou o osso

O pássaro fugiu da gaiola 

A vassoura caiu no chão

            Os alunos fizeram essa atividade após o recreio. Demoraram um pouco, pois, tinham que saber o que estava escrito para poderem desenhar. As vezes, ficam um pouco impacientes tentando “advinhar” o que está escrito. Mas com ajuda da professora, conseguiram ler. Levaram em média uns quarenta minutos para realizar este exercício. Aos que foram terminando, a professora deu um desenho para pintar. Passado algum tempo, a professora verificou que todos já haviam terminado, então foi fazer a correção.
            Na hora da correção, a professora pergunta: Qual foi o nº 1? - As crianças respondem: - vassoura. A professora pergunta: Vassoura começa com que letra? – “va”, respondem os alunos. Então ela prossegue - vamos ver o restante vas-sou-ra. As crianças foram lendo sem dificuldades e assim ela  prosseguiu até o final das palavras.    Depois da correção, a professora distribuiu uma folhinha (em anexo), para  as crianças lerem e escrever. As crianças que iam, terminando a professora pedia para fazer de 0 a 50 eram 13:15hs
                                 
                                                              
Hoje as turmas saíram as 14:00hs.       

         

Intervenção na turma do 1° ano

  Hoje, 23/11/2010, terça-feira -  é a minha primeira aula na turma do 1° ano. Confesso que estava muito preocupada em não conseguir “dar conta do recado”, pois esta é uma experiência inédita. Havia na turma 9 alunos.
            Para introduzir a aula, disse aos alunos que iria contar para eles uma história, pedi que prestassem bastante atenção, pois, iríamos fazer algumas  “brincadeiras” com as palavras.
            Escolhi o conto “Os três porquinhos”. As crianças ficaram atentas, algumas vezes interagiam. Depois de contar a história, escrevi no quadro dezoito palavras que eu já havia selecionando anteriormente. Escrevi em letra bastão e pedi que copiassem no caderno.
            Após terem copiado, dividi a turma em três grupos e distribui as sílabas contendo as palavras pré-selecionadas. Falei que eles deveriam descobrir as palavras e comparar com as que estavam no quadro. As crianças gostaram muito da atividade, que foi sugerida pela monitora Regina. Conforme iam montando, eu pedia para que fossem ao quadro circular as palavras. De tempo em tempo eu trocava as sílabas entre os grupos, para que todos tivessem acesso a todas as palavras. As crianças ficavam ansiosas para montar as palavras, não apresentando dificuldades e a medida que conseguiam montar, me chamavam correndo para que eu as pedisse para irem ao quadro circular as palavras.
            Ao meio dia, as crianças já haviam feito esta parte. Na volta do recreio, pedi que ilustrassem a história trabalhada no caderno. Eles fizeram com bastante entusiasmo, aproveitei e pedi para que escrevessem, nomeando cada figura: lobo, casa, enfim...
            Após todos terem terminado, me retirei da sala, com permissão da professora, levei-os para a quadra onde tem uma árvore, sentamos em círculo, e cada aluno recontou a história. Alguns pediam para ler no livro, então eu coordenava para que cada um lesse uma parte, pois alguns alunos queriam ler a história toda, mas o tempo não seria suficiente.
            Depois de aproximadamente vinte minutos retornamos à sala. Peguei uma parlenda (um, dois, feijão com arroz...), cantei com eles, mostrei-lhes (estava escrita no papel Kraft) selecionei a primeira frase e escrevi no quadro. Convidei-os para brincarmos de forca. Coloquei as palavras faltando algumas letras para que eles completassem. Combinei com a turma que a brincadeira era individual, pois, quem não cumprisse as regras iria para a “forca” . Fiz isso para que todos tivessem oportunidade de participar, pois, há alguns “saidinhos” que respondem tudo não dando vez para os outros colegas.
            Os alunos gostaram bastante da atividade, conseguindo completar corretamente as palavras e participando com interesse da atividade. Porém, após ter feito a primeira frase da parlenda, já estava se aproximando o horário da saída. Dessa forma encerrei a primeira parte da intervenção.      Abaixo, tem algumas fotos com alguns momentos da aula.



 Esssas palavras eu escrevi no quadro depois de contar a história para os alunos.











Confeccionei este envelopes para colocar as palavras recortadas em sílabas. Cada envelope continha seis palavras.







Dei um envelope para cada grupo, para que as crianças montassem as palavras que estavam escritas no quadro.










Conforme os alunos montavam as palavras, eu trocava as os envelopes, para que todos tivessem acesso a todas as palavras. 






As crianças gostaram muito de" brincar" com as palavras.













Conforme as crianças montavam as palavras, eu pedia que fossem ao quadro circular.



Aqui, os alunos estão retratando a história dos Três Porquinhos.



Essa aluno já desenhou os três porquinhos, agora está desenhando suas casas.




Nesta foto, estou segurando o cartaz  onde estava escrita a parlenda. Foi a última atividade do primeiro dia de intervenção nessa turma. Ao fundo, no quadro, a primeira frase da parlenda. Estávamos brincando de forca. 



24/11/2010                 Quarta-feira

Continuação da aula        
            Hoje, para introduzir a aula, li outra história para a turma. Desta vez, era um selecionado da internet. Falei que não tinha figuras, que eles deveriam imaginar as cenas. Mas antes de contar, introduzi o assunto perguntando se gostavam de frutas e quais conheciam.
            Eles disseram gostar muito e conforme diziam do que gostavam, eu ia escrevendo no quadro. Citaram várias: banana, morango, pêra, laranja, abacate, jaca, abacaxi, etc. Conforme eu escrevia, pedia que me dissessem de que maneira eu deveria escrever, me colocando como escriba. Eles ditaram todas as palavras corretamente, mas quando fui escrever abacaxi, alguns alunos ficaram confusos, dizendo que era com [ch], a mesma coisa aconteceu com a ameixa.
            Então, escrevi no quadro conforme eles disseram, e falei que iria consultar um amigo nosso chamado dicionário. Perguntei se eles o conheciam, disseram que não, então eu disse que ele é nosso amigo pois nos ajuda quando não conhecemos uma palavra. Localizei as palavras no dicionário (abacaxi e ameixa) e pedi para que lessem e me dissessem se era com [x] ou com [ch]. Depois de verificarem que era com x, pedi que copiassem todas as palavras no caderno. Foi interessante notar como as crianças se interessaram pela aula, pois, alguns alunos que demoram bastante para copiar, fizeram rapidamente as atividades propostas.
            Depois de terem feito isso, pedi para que prestassem atenção pois em seguida, faríamos uma atividade relacionada à história. O título da história: “A disputa das frutas”. Enquanto contava, as crianças interagiam, e aproveitei o tema para falar um pouco a respeito das diferenças, pois, as frutas tinham suas diferenças no sabor, na textura e se julgavam umas melhores que as outras, mas no final todas tiveram o mesmo valor, pois foram parar na tigela, numa salada de frutas.
            Depois que contei a história e conversei com as crianças, chegou o horário do recreio. Quando retornaram, entreguei a elas uma cruzadinha, para que completassem colocando o nome das frutas que estavam representadas por desenhos, e selecionassem duas frutas para escrever duas frases. As crianças tiveram um pouco de dificuldades para preencher a cruzadinha, pois se equivocavam na maneira de escrever, as vezes escrevendo de trás para a frente, as vezes de baixo para cima, de maneira que tive que orientá-los várias vezes.
            Para escrever as frases, também tiveram um pouco de dificuldades por que não sabiam como escrever certas palavras que se encaixavam na frase escolhida, e por várias vezes precisei orientá-los. A professora me ajudou nesse momento. As crianças fizeram a atividade com entusiasmo, querendo saber o que viria em seguida. Disse que quando terminassem de escrever, pintassem o desenho. Este momento durou uns quarenta minutos, depois que todos tinham terminado de escrever e pintar, fomos para outra atividade.
            Apresentei à turma um jogo, onde as crianças tinham que fazer atividades de leitura, escrita e operações matemática (soma e subtração). O jogo foi realizado em dupla que foi organizada por ordem alfabética. Como tinham sete alunos na sala, pois uma aluna havia saído mais cedo, o aluno que ficou por último na ordem alfabética, fez par com a professora. As crianças gostaram muito da atividade, as vezes ficavam afoitas e queriam fazer tudo sozinhas, esquecendo as regras do jogo que era em dupla. Porém, a medida que orientávamos as crianças, (a professora e a monitora acompanharam a atividade),  permaneciam interessadas e participando de forma entusiasmada.Conforme chegavam ao destino do jogo, eu premiava as duplas com um pirulito enfeitado, que confeccionei para eles. As crianças pediram para jogar novamente, mas não foi possível por que a professora precisava ensaiar uma música com eles para uma festa que aconteceria no dia seguinte na escola, Já eram 14:00 horas e estava próximo à saída, então me despedi da turma, agradecendo a professora e aos alunos os momentos que estivemos juntos, que foi de grande importância para mim.  

Abaixo, segue alguns momentos da aula.



Conforme as crianças falavam, eu escrevia no quadro as palavras. Utilizei letra bastão e cursiva.






Depois de terem copiado as palavras e ouvido a história, as crianças fizeram esta atividade.











A segunda parte da aula foi um jogo.  
Nesse jogo, as crianças liam, escreviam e resolviam questões matemáticas. Nossa brincadeira foi intitulada "A caminho do saber".



Partindo de casa para a escola. As crianças adoraram a atividade.

Uma ficha para cada dupla.






Assim, finalizei a proposta do estágio, muito satisfeita em ter conseguido cumprir as propostas da disciplina que foi fundamental na minha formação acadêmica.