domingo, 28 de novembro de 2010

Intervenção na turma do 1° ano

  Hoje, 23/11/2010, terça-feira -  é a minha primeira aula na turma do 1° ano. Confesso que estava muito preocupada em não conseguir “dar conta do recado”, pois esta é uma experiência inédita. Havia na turma 9 alunos.
            Para introduzir a aula, disse aos alunos que iria contar para eles uma história, pedi que prestassem bastante atenção, pois, iríamos fazer algumas  “brincadeiras” com as palavras.
            Escolhi o conto “Os três porquinhos”. As crianças ficaram atentas, algumas vezes interagiam. Depois de contar a história, escrevi no quadro dezoito palavras que eu já havia selecionando anteriormente. Escrevi em letra bastão e pedi que copiassem no caderno.
            Após terem copiado, dividi a turma em três grupos e distribui as sílabas contendo as palavras pré-selecionadas. Falei que eles deveriam descobrir as palavras e comparar com as que estavam no quadro. As crianças gostaram muito da atividade, que foi sugerida pela monitora Regina. Conforme iam montando, eu pedia para que fossem ao quadro circular as palavras. De tempo em tempo eu trocava as sílabas entre os grupos, para que todos tivessem acesso a todas as palavras. As crianças ficavam ansiosas para montar as palavras, não apresentando dificuldades e a medida que conseguiam montar, me chamavam correndo para que eu as pedisse para irem ao quadro circular as palavras.
            Ao meio dia, as crianças já haviam feito esta parte. Na volta do recreio, pedi que ilustrassem a história trabalhada no caderno. Eles fizeram com bastante entusiasmo, aproveitei e pedi para que escrevessem, nomeando cada figura: lobo, casa, enfim...
            Após todos terem terminado, me retirei da sala, com permissão da professora, levei-os para a quadra onde tem uma árvore, sentamos em círculo, e cada aluno recontou a história. Alguns pediam para ler no livro, então eu coordenava para que cada um lesse uma parte, pois alguns alunos queriam ler a história toda, mas o tempo não seria suficiente.
            Depois de aproximadamente vinte minutos retornamos à sala. Peguei uma parlenda (um, dois, feijão com arroz...), cantei com eles, mostrei-lhes (estava escrita no papel Kraft) selecionei a primeira frase e escrevi no quadro. Convidei-os para brincarmos de forca. Coloquei as palavras faltando algumas letras para que eles completassem. Combinei com a turma que a brincadeira era individual, pois, quem não cumprisse as regras iria para a “forca” . Fiz isso para que todos tivessem oportunidade de participar, pois, há alguns “saidinhos” que respondem tudo não dando vez para os outros colegas.
            Os alunos gostaram bastante da atividade, conseguindo completar corretamente as palavras e participando com interesse da atividade. Porém, após ter feito a primeira frase da parlenda, já estava se aproximando o horário da saída. Dessa forma encerrei a primeira parte da intervenção.      Abaixo, tem algumas fotos com alguns momentos da aula.



 Esssas palavras eu escrevi no quadro depois de contar a história para os alunos.











Confeccionei este envelopes para colocar as palavras recortadas em sílabas. Cada envelope continha seis palavras.







Dei um envelope para cada grupo, para que as crianças montassem as palavras que estavam escritas no quadro.










Conforme os alunos montavam as palavras, eu trocava as os envelopes, para que todos tivessem acesso a todas as palavras. 






As crianças gostaram muito de" brincar" com as palavras.













Conforme as crianças montavam as palavras, eu pedia que fossem ao quadro circular.



Aqui, os alunos estão retratando a história dos Três Porquinhos.



Essa aluno já desenhou os três porquinhos, agora está desenhando suas casas.




Nesta foto, estou segurando o cartaz  onde estava escrita a parlenda. Foi a última atividade do primeiro dia de intervenção nessa turma. Ao fundo, no quadro, a primeira frase da parlenda. Estávamos brincando de forca. 



24/11/2010                 Quarta-feira

Continuação da aula        
            Hoje, para introduzir a aula, li outra história para a turma. Desta vez, era um selecionado da internet. Falei que não tinha figuras, que eles deveriam imaginar as cenas. Mas antes de contar, introduzi o assunto perguntando se gostavam de frutas e quais conheciam.
            Eles disseram gostar muito e conforme diziam do que gostavam, eu ia escrevendo no quadro. Citaram várias: banana, morango, pêra, laranja, abacate, jaca, abacaxi, etc. Conforme eu escrevia, pedia que me dissessem de que maneira eu deveria escrever, me colocando como escriba. Eles ditaram todas as palavras corretamente, mas quando fui escrever abacaxi, alguns alunos ficaram confusos, dizendo que era com [ch], a mesma coisa aconteceu com a ameixa.
            Então, escrevi no quadro conforme eles disseram, e falei que iria consultar um amigo nosso chamado dicionário. Perguntei se eles o conheciam, disseram que não, então eu disse que ele é nosso amigo pois nos ajuda quando não conhecemos uma palavra. Localizei as palavras no dicionário (abacaxi e ameixa) e pedi para que lessem e me dissessem se era com [x] ou com [ch]. Depois de verificarem que era com x, pedi que copiassem todas as palavras no caderno. Foi interessante notar como as crianças se interessaram pela aula, pois, alguns alunos que demoram bastante para copiar, fizeram rapidamente as atividades propostas.
            Depois de terem feito isso, pedi para que prestassem atenção pois em seguida, faríamos uma atividade relacionada à história. O título da história: “A disputa das frutas”. Enquanto contava, as crianças interagiam, e aproveitei o tema para falar um pouco a respeito das diferenças, pois, as frutas tinham suas diferenças no sabor, na textura e se julgavam umas melhores que as outras, mas no final todas tiveram o mesmo valor, pois foram parar na tigela, numa salada de frutas.
            Depois que contei a história e conversei com as crianças, chegou o horário do recreio. Quando retornaram, entreguei a elas uma cruzadinha, para que completassem colocando o nome das frutas que estavam representadas por desenhos, e selecionassem duas frutas para escrever duas frases. As crianças tiveram um pouco de dificuldades para preencher a cruzadinha, pois se equivocavam na maneira de escrever, as vezes escrevendo de trás para a frente, as vezes de baixo para cima, de maneira que tive que orientá-los várias vezes.
            Para escrever as frases, também tiveram um pouco de dificuldades por que não sabiam como escrever certas palavras que se encaixavam na frase escolhida, e por várias vezes precisei orientá-los. A professora me ajudou nesse momento. As crianças fizeram a atividade com entusiasmo, querendo saber o que viria em seguida. Disse que quando terminassem de escrever, pintassem o desenho. Este momento durou uns quarenta minutos, depois que todos tinham terminado de escrever e pintar, fomos para outra atividade.
            Apresentei à turma um jogo, onde as crianças tinham que fazer atividades de leitura, escrita e operações matemática (soma e subtração). O jogo foi realizado em dupla que foi organizada por ordem alfabética. Como tinham sete alunos na sala, pois uma aluna havia saído mais cedo, o aluno que ficou por último na ordem alfabética, fez par com a professora. As crianças gostaram muito da atividade, as vezes ficavam afoitas e queriam fazer tudo sozinhas, esquecendo as regras do jogo que era em dupla. Porém, a medida que orientávamos as crianças, (a professora e a monitora acompanharam a atividade),  permaneciam interessadas e participando de forma entusiasmada.Conforme chegavam ao destino do jogo, eu premiava as duplas com um pirulito enfeitado, que confeccionei para eles. As crianças pediram para jogar novamente, mas não foi possível por que a professora precisava ensaiar uma música com eles para uma festa que aconteceria no dia seguinte na escola, Já eram 14:00 horas e estava próximo à saída, então me despedi da turma, agradecendo a professora e aos alunos os momentos que estivemos juntos, que foi de grande importância para mim.  

Abaixo, segue alguns momentos da aula.



Conforme as crianças falavam, eu escrevia no quadro as palavras. Utilizei letra bastão e cursiva.






Depois de terem copiado as palavras e ouvido a história, as crianças fizeram esta atividade.











A segunda parte da aula foi um jogo.  
Nesse jogo, as crianças liam, escreviam e resolviam questões matemáticas. Nossa brincadeira foi intitulada "A caminho do saber".



Partindo de casa para a escola. As crianças adoraram a atividade.

Uma ficha para cada dupla.






Assim, finalizei a proposta do estágio, muito satisfeita em ter conseguido cumprir as propostas da disciplina que foi fundamental na minha formação acadêmica.



























































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