terça-feira, 2 de novembro de 2010

Relatório do sexto dia

Quinta-feira    30/09/2010      6ª aula             5° ano
            Há 28 alunos na sala. A disciplina a ser trabalhada é História. Porém, antes de iniciar a matéria, a professora verificou se os alunos que não haviam realizado o trabalho sobre a violência infantil, que fora realizado em aula dia 23 de setembro, trouxeram o trabalho sobre as placas de trânsito, em comemoração à Semana do Trânsito. O trabalho deveria ser realizado no caderno, e os alunos deviam pesquisar o significado das placas que haviam sido distribuídas na folhinha pela professora. Alguns alunos não fizeram o trabalho por que disseram não ter conseguido encontrar material para fazer a pesquisa.
            A professora tomou o nome dos alunos que não fizeram o trabalho, colocou as respostas no quadro para que os alunos corrigissem e àqueles que não fizeram, pudessem copiar. Porém, não discutiu em nada com os alunos sobre o assunto, apenas colocou as respostas no quadro e passou para a matéria a ser trabalhada.
            Para iniciar o conteúdo de história, a professora pediu que os alunos se organizassem em grupos de cinco integrantes, ( por que boa parte da turma não possui o livro didático) fizessem a leitura no livro referente ao capítulo que tratava sobre O Rio de Janeiro após a fundação da cidade, e em seguida, cada integrante deveria elaborar uma pergunta com a respectiva resposta.
            A atividade começou ao meio dia, e a professora disse que às 12:50 minutos iria corrigir. Ao tocar o sinal do recreio ao meio dia e meia, os alunos se retiraram e voltaram à sala 12: 45 minutos e deram continuidade ao exercício proposto. Durante a elaboração das questões, os alunos tiveram muitas dificuldades por que não conseguiam ler o texto completo, mas liam apenas trechos a fim de encontrarem perguntas e respostas.
Enquanto tentavam elaborar as questões, fiquei circulando entre os grupos verificando como estavam realizando a tarefa, a professora estava sentada à mesa, anotando algumas coisas que eu não sei o que é, pois, não me aproximo, evitando constrangê-la. Enquanto circulava entre os alunos, alguns me chamavam e perguntavam se estava certo o que haviam formulado. Percebi que muitas perguntas eram feitas de maneira descontextualizada, logo, a pergunta ficava sem sentido, então, orientei aos alunos para que antes de formularem as perguntas, procurassem ler o texto a fim de compreendê-lo e só assim, elaborassem as perguntas. Alguns alunos quando conseguiam formular a pergunta, iam até a professora, mostrava a questão, mas alguns colegas já haviam feito a mesma pergunta, então, eles tinham que voltar e pensar em outra pergunta.
Notei que boa parte dos alunos procurou elaborar pergunta com resposta curta, geralmente referente a datas. O tempo previsto pela professora para iniciar a correção dos exercícios ultrapassou uns vinte minutos. Quando começou a correção, a professora disse que aproveitaria a leitura do texto para fazer o teste de leitura, então, pediu a um aluno que iniciasse a leitura e disse que os demais ficassem atentos e acompanhassem, pois, seriam escolhidos aleatoriamente. Quando percebia que algum aluno estava desatento, pedia que o mesmo continuasse a fim de surpreendê-lo. Alguns alunos conseguiram ler desembaraçadamente, outros, com dificuldades, com voz embargada e baixa, mal dava para ouvi-los.
Durante a leitura do texto, a professora não fez nenhum comentário nem explicação de fato algum. Quando terminaram a leitura, pediu que entregassem as questões, mandou que retornassem aos seus respectivos lugares e distribuiu a capa da prova para que pintassem. Este momento se estendeu até o horário da saída.

Nenhum comentário:

Postar um comentário