terça-feira, 2 de novembro de 2010

Relatório do quarto dia

Hoje é prova de matemática, há 28 alunos na sala, organizados como de costume, ou seja, enfileirados. Alguns alunos foram trocados de lugar e o procedimento para a distribuição da prova foi o mesmo da prova de Língua Portuguesa, ou seja, a professora leu a prova para os alunos, sem dar maiores explicações, pedindo que prestassem atenção, pois, os conteúdos cobrados já tinham sido reforçados anteriormente.
Os alunos, ao contrário do que eu imaginava, aparentaram mais segurança para realizar a prova de matemática do que a de português, pois, entregaram a prova bem mais rápido, embora alguns alunos tenham ficado até o último instante tentando solucionar as questões.
Alguns alunos, depois de já haver entregue a prova, voltaram à mesa da professora, pedindo para concertar alguma coisa, porém a professora não permitiu por razões óbvias, alegando que não tinha a menor graça eles olharem as questões no caderno e querer consertar depois de haver entregue a prova. 
Quando tocou o sinal para o recreio, por volta das 13:00 hrs, os alunos se retiraram da sala, e quando retornaram, a professora ordenou que se agrupassem em trio a fim de que copiassem os exercícios do livro para que não fosse necessário ter que passar no quadro. Porém, estava muito calor na sala, então, a professora pediu que voltassem aos seus lugares, a fim de evitar a aglomeração e o calor excessivos.
Os exercícios eram de matemática, e o conteúdo era sobre números fracionários. Então, os alunos deviam primeiramente transformar as figuras representadas em frações, e a seguir, deviam escrever como se lêem as frações. Porém, neste dia, a professora estava bastante apreensiva por que recebera a notícia que sua mãe fora internada, e quando foi aproximadamente 14: 00 hrs , retirou-se da sala e quando voltou, a O.P. veio com ela e me perguntou se eu poderia ficar com a turma até o horário da saída que é às 14: 00 hrs e quarenta minutos.
Eu me prontifiquei, porém, a O.P. disse que depois que os alunos tivessem copiado, poderiam fazer os exercícios em casa, e que eu poderia deixá-los ficar no pátio. Quando souberam que poderiam sair da sala, após a professora ter se retirado, os alunos começaram a ficar um tanto efusivos, então, conversei com eles pedindo que cooperassem comigo, para que eu pudesse cooperar também com eles. Foi interessante notar como a ausência da professora despertou até mesmo nos alunos mais “quietinhos” uma euforia que não transparece na frente da professora. Inclusive um aluno que estava de cabeça baixa, queixando-se de dor de cabeça quando a professora ainda estava na sala, pareceu ter ficado são de maneira súbita.
Após terem acabado de copiar, perguntei aos alunos se eles tinham dúvidas para realizarem os exercícios, e alguns deles disseram que sim, então, procurei explicá-los, porém, o tempo era pouco e a ansiedade deles em ir para o pátio era grande, já que a O.P. já havia autorizado que fossem para o pátio depois que copiassem o dever, com exceção do aluno que havia se queixado da dor de cabeça.   
Depois que liberei os alunos, eles ficaram no pátio até o horário da saída, porém, alguns preferiram ficar conversando na sala e brincando no quadro de giz. Passado aproximadamente quinze minutos, tocou o sinal da saída. 

Obs.: Segue abaixo a prova que os alunos realizaram hoje.

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